segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sal? Temos


O sal está presente na maior parte dos pratos e alimentos que consumimos. Embora seu consumo excessivo seja condenado, ele desempenha importantes funções no nosso organismo. O sódio (presente no sal) é um mineral necessário para manter o volume plasmático, equilíbrio do pH e funcionamento das células. Desta forma, deve ser consumido moderadamente.

Um grama de sal refinado = 400mg sódio

Para a Organização Mundial de Saúde, a ingestão de sódio para adultos recomendada é de no máximo 5g de sal por dia (2.000mg de sódio), visando reduzir o risco de hipertensão, doenças cardiovasculares (DCV) e acidente vascular encefálico (AVE). Para crianças, essa quantidade deve ser proporcional à alimentação da criança relativa à do adulto.

Hoje nós encontramos vários tipos de sal para consumo nos supermercados. Vamos conhecer a diferença entre eles:

Sal refinado: é o mais comum e utilizado pela população. Passa por processamento, para retirada de impurezas, onde ocorre redução dos minerais. Possui uma textura mais fina, o que faz com que ele se torne homogêneo mais facilmente nas preparações. Sal grosso: não passa pelo processo de refinamento e por esse motivo evita o ressecamento dos alimentos;

Sal líquido: a sua obtenção é feita a partir da dissolução em água mineral, de um sal de com alto grau de pureza, livre de aditivos, possui sabor suave e sem alterações de características;

Sal light: composto por 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio. É indicado para pessoas que tem restrição ao consumo de sódio. Entretanto as pessoas com doenças renais não devem consumi-lo, pois como esse tipo de sal possui mais potássio, o aumento desse mineral no organismo, pode acarretar complicações cardiovasculares;

Sal marinho: é raspado manualmente da superfície de lagos de evaporação, por esse motivo é mais caro que o sal refinado. Não é muito processado, o que preserva os sais minerais. Pode ter a coloração modificada, sendo branco, rosa, preto, cinza ou cores combinadas;

Sal do Havaí: tem uma cor rosa avermelhada, em função da presença de uma argila havaiana denominada Alaea, é rica em dióxido de ferro;

Sal negro: de origem indiana. Não é refinado e devido aos compostos de enxofre, apresenta um sabor sulfuroso. A coloração é cinza rosada, por ser de origem vulcânica. Possui também cloreto de sódio, cloreto de potássio e ferro;

Flor de sal: contém mais sódio que o sal refinado (10% a mais). Na sua elaboração são utilizados apenas alguns cristais retirados da camada superficial das salinas. Tem sabor intenso e crocante. Utilizado após a preparação dos alimentos;

Sal do Himalaia: é extraído no Himalaia. Possui mais de 80 minerais, dentre eles: o cálcio, magnésio, potássio, cobre e ferro. Devido à presença de minerais, os cristais de sal possuem sabor suave e coloração rosada;

Sal Kosher: pelo fato de remover rapidamente o sangue das carnes, é utilizado para preparar carnes kosher. A dissolução não é tão rápida quanto o sal refinado e ele não é acrescido de iodo.

Para reduzir o consumo de sódio e dar mais sabor aos alimentos você pode utilizar o sal de ervas. Faça você mesmo em casa.

RECEITA:*
- ½ xícara de sal
- ½ xícara de manjericão
- ½ xícara de orégano
- ½ xícara de alecrim
- ½ xícara de salsinha

Modo de preparo: bater tudo no liquidificador, guardar em um pote de vidro bem fechado e usar no lugar do sal comum. Além de saboroso, reduz até 50% o consumo de sal.

* Receita proposta pelo Ministério da Saúde
Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes - Nutrição

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